Uma garrafa de tequila por US$ 3,5 milhões
(R$ 7,1 milhões)? É inacreditável, mas é verdade!Bebidas espirituosas podem mesmo custar muito caro
Ter um produto único e individual não tem preço. Quanto você pagaria por uma bebida? Se estiver disposto(a), já existem no mercado garrafas que chegam a custar mais de US$ 3 milhões. Mas o que é que elas têm? Cada uma delas tem sua peculiaridade. Produzidas em edições limitadas, armazenadas em barris especiais, podem levar muitos anos de amadurecimento e até o uso de diamantes na destilação.
As embalagens indicam o quão requintado é o conteúdo. Sofisticadas, elas são feitas de cristal, platina e usam pedras semipreciosas e até preciosas, como diamantes, para compôr as garrafas.
Conheça os segredos das bebidas mais caras do mundo
A destilaria mexicana Hacienda La Capilla lançou em 2010 algo muito especial: uma garrafa de tequila por US$ 3,5 milhões (R$ 7,1 milhões). O frasco da tequila Anejo é coberto com mais de 4 mil diamantes e é feito de platina sólida. Normalmente, a tequila branca é engarrafada logo após o processo de destilação, mas a tequila Anejo branca é armazenada por sete anos, três deles em barris de carvalho, e só então liberada para o mercado de consumo.

A marca Krug trouxe para o mercado o champagne Clos d’Ambonnay, um dos mais caros do mundo. Uma garrafa de 750 ml é vendida por € 2300 na Europa. No Brasil ela chega a custar R$ 20 mil. A bebida é armazenada por 13 anos em barris de carvalho. Anualmente são preenchidas somente 3 mil garrafas, e desse total, apenas duas, por ano, estão disponíveis para o mercado brasileiro. Mas o preço da garrafa de champagne mais cara do mundo é estimado em € 53 mil (R$ 140 mil). Em 2009, mergulhadores encontraram no mar Báltico 30 garrafas de champanhe, bem preservadas, mas sem etiqueta. Os especialistas concordam que elas são Veuve Clicquot de 1782-1789, da marca Moët & Chandon. Este champagne não é apenas o mais caro, mas o mais antigo da Terra.

O Dalmore Trinitas, com 64 anos, é o whisky mais caro e mais antigo do mundo. Resultante de uma combinação única de espirituosos datados das colheitas de 1868, 1878, 1926 e 1939 e com um toque da reserva de 1940. O estágio do Dalmore Trinitas ocorreu num barril artesanal de carvalho americano branco, de 9 litros, temperado com whiskies raros da marca e dois cherries antigos, durante dois anos. Apenas três garrafas desse whisky foram produzidas. A primeira e a segunda garrafas de Dalmore Trinitas foram vendidas para um americano amante de whisky e para um investidor britânico, por € 115 mil (R$ 303 mil). Em 2011, um empresário chinês comprou a última garrafa de Dalmore Trinitas por € 145 mil (R$ 381 mil) sendo esta, até agora, a garrafa mais cara de whisky do planeta. O single malt vem armazenado em garrafas de cristal ostentando o veado, o símbolo da Dalmore, e contém a assinatura do destilador-chefe gravada manualmente à prata, por joalheiros.
A vodka escocessa Diva é um exemplo de sofisticação. Tridestilada, a bebida passa por um processo de filtragem em gelo, carvão vegetal de madeira nórdica e só então é submetida a uma filtragem com pó de diamante. A garrafa transparente tem um cano interior que é preenchido, manualmente, com 72 pedras Swarovski. Quem quiser pode optar por pedras semi preciosas e preciosas, de acordo com o bolso de cada cliente. O valor de cada garrafa varia de € 70 (R$ 184) a € 788 mil (R$ 2 milhões), dependendo das pedras preciosas que forem utilizadas em seu envasamento.

Fabricada na Bélgica desde 1995 e embalada em garrafas de 12 litros, a La Vieille Bon Secours é considerada a cerveja mais cara do mundo. Com um teor de álcool de 8% e um sabor extraordinariamente complexo com nuances cítricas, anis e caramelo, a cerveja é vendida na Europa por € 785 (R$ 2 mil).
Louis XIII de Rémy Martin, o conhaque mais luxuoso do mundo, traz ao mercado o Jeroboam LE por € 16 mil (R$ 42 mil). O decantador, feito artesanalmente, tem cinco quilos de cristal Sèvres e a tampa tem detalhes em ouro 24 quilates. A embalagem vem com quatro copos de cristal —projetados por Christophe Pillet— e com uma pipeta, ferramenta exclusiva usada pelos mestres da adega, passada de geração para geração. A cada ano são produzidas apenas 100 garrafas do blend. Todas elas vêm com um certificado e são numeradas individualmente. O Jeroboam LE é preenchido com o renomado Louis XIII, uma mistura de mais de 1.200 conhaques raros da região de Champagne (França). Suspeita-se que uma grande proporção da bebida tenha mais de 100 anos de idade.



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